Não se conhecem, até à data, quaisquer contra-indicações sistémicas absolutas, mas, apenas, algumas contra-indicações, consideradas relativas, a saber:
- diabetes tipo II – esta, não controlada, dificultará a cicatrização;
- pacientes hipocoagulados – estes doentes deverão estar em condições de poderem substituir, ou de poderem suspender a medicação, sob a orientação do cardiologista;
- problemas de tiróide, hipertiroidismo e hipotiroidismo – pacientes com este tipo de patologia deverão estar controlados pelo seu endocrinologista;
- medicação contendo bifosfonatos, para o tratamento da osteoporose – por poder haver o risco do paciente sofrer uma osteonecrose ou morte celular – estes pacientes deverão sobre controlo do seu ortopedista ou endocrinologista e, poderão fazer o seu tratamento com implantes dentários após a suspensão destes medicamentos;
- doença periodontal – esta deve ser controlada antes da colocação dos implantes dentários.
- “bruxismo” não controlado – característica de pacientes que rangem os dentes; e que ao fazê-lo, mais, ainda, com muita força, poderão prejudicar o processo de osteo-integração, sendo que o médico-dentista indicará o tratamento e procedimentos adequados;
- fumadores – a estas pessoas, deve aconselhar-se reduzirem, ao máximo, ou controlarem, previamente, os seus hábitos tabágicos, por serem nocivos, e para que a taxa de sucesso de durabilidade dos implantes dentários possa ser, desejavelmente, a expectável, ou, mesmo, maior.