Os implantes, ou raízes artificiais, são colocados consoante a necessidade e o número de dentes a repor.
Podemos, na generalidade, separar esta classificação em: reabilitações parciais; reabilitações totais.
As reabilitações totais, como o próprio nome indica, implicam a reabilitação de todos os dentes da arcada dentária.
Para isso, são necessários cerca de quatro a oito implantes, estrategicamente instalados, consoante a técnica cirúrgica preconizada pelo médico-dentista, com objetivo de repor, assim, a totalidade dos dentes perdidos.
As reabilitações parciais podem, ainda, subdividirem-se em unitárias e pontes.
Por reabilitações parciais unitárias, entende-se a reposição de, apenas, um dente em falta; e por reabilitações com pontes, como o nome sugere, entende-se fazer uma ligação, normalmente, entre dois a quatro dentes, a substituir, em que, pelo menos, um desses dentes estará suspenso; pois, nem sempre será necessário um implante por cada dente.
Para colocar os implantes, o médicodentista precisa de fazer um orifício no osso da maxila ou mandíbula, superior ou inferior, onde irá instalar o implante que servirá de suporte para o dente, ou dentes, de prótese fixa.
Existem três conceitos, que são bastante referenciados, dentro desta área:
A implantologia – que implica a colocação normal do implante; em que o implante é instalado, sem dente, durante um período de quatro a seis meses; e, passado esse tempo, procede-se à colocação do dente propriamente dito;
O implante imediato – que não é nada mais nem nada menos do que um procedimento cirúrgico, no qual o implante dentário é colocado durante a mesma consulta em que o dente é extraído;
A carga imediata – esta, respeita ao tempo em que uma coroa é colocada e fixada no implante dentário, no mesmo dia em que o implante é cirurgicamente colocado. Ou, num prazo subsequente de quarenta e oito horas, consoante a técnica e o material que o profissional de saúde optar por utilizar.